A Origem: Do Cristianismo Primitivo aos tempos de Rivail.
Século I depois de Cristo - Inácio foi bispo da cidade de Antioquia da Síria entre 68 e 107 d. C. Discípulo do apóstolo João, foi sucessor de São Pedro na igreja em Antioquia fundada pelo próprio apóstolo e segundo Orígenes teria sido o segundo bispo da cidade. Santo Inácio foi detido pelas autoridades e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu, e foi martirizado por leões. Conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, Orígenes conta como foi o martírio do apóstolo Pedro em Roma:
"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo".


A importância do Espírito Santo:
«O Espírito sopra onde quer (Jo 3, 8). Isto significa que o Espírito é um
ser substancial e não, como alguns afirmam uma simples força ou actividade de
Deus sem existência individual. O Apóstolo São Paulo, depois de enumerar os
dons do Espírito, prossegue: "um só e o mesmo Espírito opera todas
estas coisas, repartindo particularmente a cada um de acordo com a sua
vontade" (1 Cor 12, 11). Portanto, se actua e distribui de acordo com
a sua vontade, é um ser substancial activo, e não uma mera actividade ou
manifestação.» — Fragm. in Jo. 37.,

E ele colocou a cruz do mártir, para martirizar os inimigos.

No momento em que o cristianismo tomou conta de Roma, a doutrina perdeu a sua pureza, aquela singeleza e o sacrifício como escreveu Eusébio: “O poder é amigo da desgraça” Os verdadeiros cristãos quando perseguidos eram portadores de mais ardor, do que quando se tornaram poderosos e perseguidores, a história avança, logo depois o filho de Constantino declara a religião cristã doutrina do estado, e a mensagem do homem da manjedoura vai sentar-se no trono do grande imperador para esmagar os adversários. Nesse período o império romano divide-se império do oriente com a capital Bizâncio o Constantinopla em homenagem ao imperador nasce o Império Bizantino e do ocidente permanecendo com capital em Roma, a vida da humanidade prossegue porque a lei de progresso é inexorável.
No ano de 552 o imperador Justiniano casado com uma das mulheres mais notáveis dos séculos - Teodora que era uma meretriz e se tornou a governante ao lado do imperador. Teodora havia sido elegida pelo imperador Justiniano pela sua beleza, pela sua inteligência, pela habilidade política e ele arrancou-a de um bordel, e colocou-a como cabeça do império, casando-se com ela, quando Teodora arrogante e temperamental começou a cantar o seu poder, as suas colegas segundo a história também começaram a espezinhá-la dizendo que ser meretriz é uma grande coisa, a nossa imperatriz veio do prostíbulo, também nós temos futuro e Teodora orgulhosa mandou mata-las a todas 550 prostitutas o povo que acreditava na reencarnação a qual o cristianismos confirmava começou a hostilizá-la: infeliz, ela terá que se reencarnar várias vezes para pagar o crime hediondo. Em meio a temas tão complexos, Teodora preocupava-se com uma questão muito específica. A reencarnação: Teodora não gostava da doutrina da reencarnação; porque a estadista poderosa tinha um passado e um lado obscuro. Ao se tornar imperatriz, Teodora abusou de seus poderes: mandou matar centenas de mulheres. Cortesãs, escravas, prostitutas sacerdotisas do paganismo que considerava rivais ou potencialmente perigosas para sua nova posição.
Depois de se aprofundar nos estudos religiosos, Teodora
ficou com medo. Tinha pavor de reencarnar em circunstância penosa. Para
resolver o problema, resolveu interferir neste ponto da doutrina cristã. Pediu
ao marido imperador que providenciasse a legitimação de uma teologia que
negasse a reencarnação acreditando que, assim, jamais teria de prestar contas a
Lei. Não haveria mais reencarnação. O pecador seria purificado de seus erros
com o perdão da Extrema Unção, pela confissão dos seus pecados e Teodora que
agora governava metade do mundo, pediu ao marido apaixonado: Quando eu morrer
torne a reencarnação uma doutrina abjeta, uma doutrina que deve ser repelida,
uma heresia.
Teodora. Morreu no ano 548 e o marido entrou em depressão
profunda, segundo a história nunca mais ele saiu do palácio.
Quatro anos depois, ele reuniu o Segundo Concilio Ecumênico de Constantinopla (que acredita-se ter
sido o Quinto Concílio Ecumênico da Igreja) realizado na cidade
de Constantinopla (atual Istambul , Turquia) de 5
de maio a 2 de junho do ano 553., que o Papa de Roma não
aprovou, mas Justiniano levou adiante, e a primeira proposta foi, tornar heréticas, as doutrinas de
Orígenes que eram as doutrinas da reencarnação, por 3 votos a 2 a reencarnação e
Orígenes foram banidos do cristianismo e desde aquele momento a teologia
católica, passou a dizer que as doutrinas de Orígenes eram heresias, proibindo
que se acreditasse na reencarnação, aqueles passaram a ser perseguidos, e os
últimos, foram os franceses, os espanhóis que foram levados a fogueira no
século 19.
Quando se acreditou a que a reencarnação havia desaparecida sem nunca deixado de ser a alma da cultura histórica da humanidade foi nesse transe quando o cristianismo se transformou em doutrina, plena e potenciaria do estado, quando o materialismo começou a dominar as almas e a mística religiosa cansada de esmagar foi relegada com desdém pela cultura, que a terra tremeu espiritualmente no século 19 e que os imortais que jamais deixaram de se comunicar com os homens, formaram uma legião e invadiram a terra começando na noite de 31 de março 1848 em Hydesville um lugarejo do estado de Nova York. Quando duas meninas de 14 e 16 anos sem poderem dormir mantiveram contato epistolar, uma carta através de sinais com um ser que batia nas paredes, na porta, na cama, no teto, no piso, até que uma delas disse: Já sei, amanhã é 1° de abril e é alguém que está brincando conosco.
E as pancadas repetiram-se na
cabeceira da cama, então a menina mais velha Keit Fox: Será que tu és o homem
do pé rachado? Então se tu és o senhor do pé rachado da uma pancada e se não és
das duas. Duas pancadas abalaram todo quarto, ficaram mais apavoradas. Quem
podia ser? E através de sinais - sim, não, talvez, se pode estabelecer que fosse
alguém que havia vivido ali, no dia seguinte o lugarejo acordou, a família Fox
não havia podido dormir então o vizinho que era muito inteligente, disse:
façamos o seguinte, iremos dizendo o alfabeto e na letra que você quiser você
bate, então formamos palavras, e se escreveu o seguinte: Meu nome é Charles B
Rosma e narra que era um bom farinheiro, um vendedor ambulante que em 1842
havia passado por ali e foi agasalhado pela família Mr. e Mrs. Bell eles
assassinaram-me, roubaram-me 500 dólares, e enterraram-me no porão, de imediato
as pessoas correrão ao porão e começaram a cavar, mas não encontraram o
cadáver, então se lembraram de que sim, seis anos antes um casal habitará
aquela casa, e subitamente desapareceram e ninguém nunca soube, e a partir daí
a casa ficou mal assombrada, somente mais tarde no ano de 1905, 57 anos depois,
o mistério pode ser desfeito, porque houve uma tempestade e no porão, uma
parede falsa caiu, era uma porta, e entre a porta e a parede estava o esqueleto
ósseo de um homem com um punhal ao lado, confirmando a história de Charles B
Rosma.
De qualquer forma, o fato chamou a atenção dos homens de
ciência da época, constituindo-se, em 1851, em New York, uma comissão, sob a
presidência do juiz John Worth Edmonds, para estudar os fenômenos. Em 1.º de
agosto de 1853, o "New York Courier" publicava os primeiros
trabalhos dessa comissão, o que provocou grande espanto nos meios culturais de
então. Cinco dias depois, isto é, a 6-8-53, declarava o juiz Edmonds no
jornal "New York Herald", o seguinte:
"Comecei a investigação convencido do insucesso e
disposto a torná-la pública no caso de uma impostura. Mas chegando à conclusão
diferente, mostro-me no dever de declarar os resultados seguros de minhas
pesquisas."
É interessante observar que sua filha Laura, de apenas nove
anos de idade, desenvolveu a rara faculdade denominada poliglota ou
xenoglossia, chegando a falar nove ou dez línguas, que lhe eram desconhecidas.
Esses fenômenos abalaram totalmente a América, e transferiram-se para Europa, mas o que é mais fantástico, é que nesse mesmo dia 31 de março de 1848 na cidade de Londres por volta das 10 horas da manhã um homem extraordinário esta apresentando um livro que se chama Manifesto Comunista, é o financista economista filosofo Karl Marx nessa obra ele lança o materialismo dialético, e gargalha de Deus, “As religiões são o ópio das massas” e tinha razão, porque a religião dominante dizia aos trabalhadores rurais, ao povo, tenha paciência tenha misericórdia dos poderosos e vocês ganharão o céu, mas quando os poderosos morriam celebravam missa de corpo presente, mas mandavam também para o céu das tradições, Karl Marx não teve papas na língua, é um ópio, é uma mentira, é uma ilusão, libertemos das religiões, e surge uma onda materialista, nessa noite os imortais iniciam a era espiritista para que a ciência comprovasse a sobrevivência da alma e viesse uma religião que não é Opiassea, uma religião de responsabilidade de cada consciência. Os fenômenos mediúnicos viajam para Europa, entram em Londres por Sausalito o grande porto, desse ao continente, e vão habitar em Paris.


Daniel Dunglas Home foi um espiritualista escocês, famoso por seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, e manipular fogo. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era Vitoriana o maior reinado da história e sem nunca ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude. Em 1855, em uma viagem financiada por espiritualistas americanos, ele foi à Inglaterra. Ele é descrito nessa época como alto e magro, com olhos azuis e cabelo ruivo, vestido displicentemente e com uma séria doença pulmonar.


Nos anos seguintes ele viajou pela Europa continental,
sempre como convidado de patrocinadores ricos. Em Paris ele foi convocado para
desempenhar uma sessão para Napoleão III. E ali no Palácio na sala do
trono ele faz as mesas moveram-se as cortinas flutuarem no ar. Uma mesa de
jacarandá pesando 80 quilos forrados com uma obra de tapeçaria, dois castiçais
de prata com velas acesas Daniel esta em uma cadeira sentado, “pálido da cor da
morte” escreveu a princesa Paulina de Metternich. Ele também em outra ocasião haverá
apresentado para a Rainha Sofia da Holanda que escreveu sobre a
experiência:
"Eu o vi quatro vezes... vi um sino dourado pesado movendo-se
sozinho de uma pessoa para outra, vi meu lenço mover-se sozinho e retornar para
mim com um laço… Ele mesmo é um jovem pálido, doentio e bastante bonito, mas
sem uma aparência ou qualquer coisa que pudesse quer fascinar quer assustar
alguém. É maravilhoso. Eu me sinto tão feliz de ter visto isso…"
A sessão prossegue e Eugênia entusiasmada diz: “Meu deus” um
papel flutua no ar, e desse com o autografo de Napoleão. Então Daniel
levanta-se, a lareira esta acesa é mês de fevereiro ainda resto de inverno, ele
então se dobra sobre as labaredas e lava o rosto com as chamas, as pessoas ao
redor ficam congeladas de medo. Napoleão diz a Daniel jogue esse papel no fogo,
Daniel passa a mão no papel e joga no fogo, e não queima. Chega a uma distância
de cinco metros e diz: Pode queimar, o papel queima. A princesa Paulina de
Metternich, casada com o príncipe Austríaco autor da Santa Aliança da
governança de paz entre três países em guerra. Paulina faz uma carta a sua irmã
contando o que se passou naquela noite, que é o mais belo documento histórico
da mediunidade de Daniel Dunglas Home antes que o fenômeno espírita de Allan Kardec
tomasse conta da frança. É nesse intervalo que no mês de abril Daniel tem
ocasião de dizer que os espíritos iriam lhe dar férias por um ano, e que no dia
21 de abril de 1852 eles estarariam de volta. Naturalmente, foi
amplamente suspeito de fraude, mas essas jamais foram comprovadas.
Dia 21 de abril de 1852 pela manhã o barão embaixador do
imperador bate a porta das instalações de Daniel: Sua majestade mandou
perguntar se os espíritos já voltaram. Já sim, já estão de volta redargui Home.
Mais tarde os fenômenos das mesas girantes tomam conta da
França as mesas saltitam, e na ultima terça feira de maio de 1855 o professor Hippolyte
Léon Denizard Rivail emérito discípulo de Pestalozzi vai observar o fenômeno,
ele era magnetizador era agnóstico (na visão popular agnóstico é alguém que não
crê, mas também não duvida da existência de um Deus, já o ateu não crê na
existência de Deus) Rivail nasceu em lar católico estudou com mestres
protestantes, e optou por ser livre pensador. Pai da pedagogia moderna da
cultura francesa havia publicado obras magistrais de matemática, química,
astronomia, e verbos irregulares franceses entre outros. Escreveu programa para
a grande Universidade de Soborne foi homenageado pela Universidade de Ahas. Ele
vai observar os fenômenos atendendo a solicitação de um segundo amigo Fortier,
e oberva que realmente as mesas se movimentam: deveria ser magnetismo ou
eletricidade, a eletricidade estava engatinhado. Ele observa os movimentos da
mesa, a mesinha parece adquirir sensibilidade, e ele por fim declara não poder
acreditar que uma mesa que não tem cérebro nem nervos possa pensar então a
mesinha bate em sinais, mas não é a mesa que pensa, são os espíritos dos
imortais que viveram na terra, começava agora a era do consolador que Jesus
prometera, porque ele volta à residência da senhora Prenamezon ali ele conhece
um homem notável que havia chegado da Martinica, e ele disse que aquilo era muito
comum na Martinica e que teria duas meninas que conseguem agitar a mesa, e ter
58 cadernos de perguntas e respostas, era o senhor Sr. Bodan e ele o convida
para uma reunião na sua casa ao senhor professor Rivail, para que ele vá La
investigar com as meninas, estabelece-se a ponte e o professor Rivail começa e
estudar esses fenômenos de uma mesa que não tem cérebro, mas responde:
Matemática, física, química, linguística, com mais precisão do que muitos
sábios, por fim no mês de junho no ano seguinte 1856, na mesa de estudos,
através de uma outra jovenzinha de 15 anos, Jafé. Ele recebe uma psicografia chamando-o
de Allan Kardec que dizia que eles foram amigos na frança quando a França era
chamada Gálias quando Julio Cesar invadiu as Galias tu eras um sarcedote
Tróida, eras vegetariano, eras reencarnacionista, e nós adorávamos o Deus da fraternidade
que chamava-mos Dispater tu te chamavas Allan Kardec e eu Sefiro éramos amigos.
O professor Rivail achou aqui tão simpático, e logo depois a mensagem continua
“o machada esta no tronco das árvores, arvores velha carcomida que deve ser
cortada para que nasça a arvore da esperança e tu foste convidado. Ante a
gravidade do convite o professor pergunta: e seu eu fracassar? Outro te
substituirá, porque as leis de Deus não dependem de pessoas, ele afadga-se
mergulha num oceano imenso, mantém contato com médium, vai criando palavras.
Aquele que é portador da sensibilidade, palavra latina ele esta no meio do
mundo transcendental para o mundo físico, essa força é uma faculdade semelhante
a inteligência, mediunidade não é um dom, não é uma graça, não é um carisma,
não é um privilégio, é uma faculdade da alma, que o corpo reveste de células,
para permitir a comunicação.
E no dia 18 de abril de 1857 entre nove e onze oras da
manha, no coração de Paris, em uma galeria, em uma pequenina livraria do senhor
Danthor, que lhe prometeu publicar o livro, mais morreu, morreu antes e a viúva
Melania Danthor cumpriu a promessa de publicar a obra do senhor Rivail. Ele
colocou o nome Allan Kardec com muita sabedoria. Qual a razão? Se ele coloca-se
Le Professor Rivail as pessoas iriam comprar o livro por causa do autor, e o
livro passaria a ficar famoso porque o escritor era uma personalidade de alta
inteligência, mas um nome anônimo o livro será examinado pelo seu conteúdo, e ninguém
sabe quem é o autor para que a obra pudesse sobreviver sem depender de
criaturas, deveria ter um conteúdo superior e por isso ele assinou Allan Kardec
que ninguém sabia quem era. Nessa mesma manhã um jovem o maior astrônomo da
Europa, Nicolau Camilo Flamarion que era cliente da livraria Dante no pale
roiale, entra na livraria e pergunta o que nós temos de novo? Ela disse Le
livre des Esprits. Nicolau pega o livro e se sensibiliza, mas este aqui era
exatamente o que ele pensava, ele havia escrito uma obra: Urânia a respeito da
vida em outros mundos, ele havia estudado as estrelas e era amante do universo e
se questiona tão curiosa obra e quem é este Allan Kardec? Que felicidade
professor porque Allan Kardec aqui está, e apresentou a Flamarion o emérito
futuro codificador do espiritismo. Os dois amigos apertaram as mãos, Allan
Kardec refaz a obra publica uma segunda edição em 1019 questões apresenta o
mais notável conjunto de filosofia de que se tem conhecimento falando a
respeito de Jesus consolador. Qual o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu, para
servirmos de modelo e guia? Quest – 625. E os espíritos redarguem com a resposta
mais concisa da filosofia universal: Jesus.
O espiritismo é a doutrina que crava suas raízes na ética moral
do evangelho de Jesus a ética mais perfeita que a humanidade conhece, logo
depois no ano imediato 1858 começa a publicar a Revista Espírita (periódico de
estudos psicológicos) mensalmente. 1861 apresenta o livro dos médiuns o mais
perfeito tratado de paranormalidade humana. Em 1864 O Evangelho Segundo o
Espiritismo. O cristo consolador, aquele que viria para repetir às lições de
Jesus, e dizer coisas novas, em 1865 a obra A Justiça Divina Segundo o
Espiritismo. 1868 A Gênese – estudando a gênese planetária a gênese da evolução
humana, os textos mais complexos do evangelho de Jesus. 31 de março 1869 entre
11 horas e meio dia depois de atender a um caixeiro que veio comprar a revista
ele rodopia e tomba morto. E no dia 2 de abril de 1869 no momento em que o
corpo de Allan Kardec descia à sepultura Nicolau dizia em um discurso memorável
“Eu sei que tu estas aqui, a semelhança dos raios ultravermelho e infra,
violetas que nos não vemos, mas que estão tu também estas, Oh mestre velai por
nós”. Era aquele amigo de primeira hora que se despedia do mestre e nome dos
espíritos do mundo,
O Consolador já estava na terra, aquele que viria repetir as
lições do mestre, aquele que diria coisas novas, quando a ciência tivesse
condições de explicar o fenômeno biológico da reencarnação através da
embriogenia, da embriologia. Quando a física quântica pudesse demonstrar que
vivemos em um mundo de ideias de ondas e de vibrações, de espaços vazios e
microparticulas.
O espiritismo chegou e trouxe Jesus sem as aparências
poderosas da terra, em que fala suavemente: “Eu vos trago a minha paz, eu não a
dou como o mundo a oferece, eu dou-a como somente eu posso dar”. João 14; 27. É
a paz que vem de dentro, aquele que a recebe nunca mais é o mesmo, porque os tumultos
do mundo não conseguem arranca-la do coração, Hoje recordamos Jesus atendendo
as misérias humanas, para poder colocar a semente da verdade no solo dos
corações.
O médium Divaldo Franco teve oportunidade de asseverar que espiritismo
não veio para curar as doenças, veio para concertar almas, porque as almas saudáveis
terão corpos sadios, ele veio para darmos a saúde integral, de dentro para
fora, porque o sofrimento faz parte da existência humana sem exceções, Jesus
que é o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu, ensinou-nos a sofrer sem
merecer o sofrimento, a lei de causa e efeito não funcionou para ele, porque
toda causa gera efeito, todo efeito inteligente vem de uma causa inteligente.
Mas porque ele sofreu, para pagar pelos pecados da humanidade? Não, para
doar-se por um ato de amor. Jesus sofreu para nos ensinar a ter coragem na hora
do nosso testemunho quando tivermos sofrendo, podemos refletir que se Jesus sem
culpa nos ensejou a plenitude, nós que somos uma noite de tormentos e de pecados,
devemos e merecemos necessariamente, a dor que nos expunge, porque ela vai
depurar-nos. Os metais ficam puros nas labaredas crepitantes, o barro se torna
resistente na fornalha, e o ser humano adquire dignidade no ardor das
provações. O espiritismo vem para nos dar coragem para enfrentar à dor, para
que superaremos as injunções que terminam em dor, então hoje quando há tanta
dor na terra tantas aflições e angustias Jesus diz: “Bem aventurados os pobres
pelo espírito porque eles herdarão os céus” Mateus 5:3. Os pobres pelo espírito
são aqueles pobres de egoísmos de avareza de rancor de orgulho neste mundo rico
de presunçosos, de equivocados. Então bem aventurados os pobres nesse mundo
rico de miseráveis, bem aventurado aqueles que são pobres da vida negativa e
ricos da paz de Deus eles herdarão a terra. Nesta hora Jesus volta, e sua voz
afável repete no âmago de nossos sentimentos. “Buscai primeiro o reino de Deus
e sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado” Mateus 6:33, “Recebei de mim
que sou manço e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas.
Tomai o meu fardo que leve, recebei o meu julgo que é suave e vinde a mim vós
que chorais” – Mateus 11:28;29;30 (FRANCO. Divaldo Pereira – Jesus e as
problemáticas da humanidade).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este é um espaço democrático, onde o leitor pode se manifestar livremente.
- O Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui emitidos e os mesmos não refletem, sob nenhuma circunstância, a opinião do Blog.
- Serão vetados os comentários que contenham conteúdo comercial e/ou expressões agressivas, ofensivas, caluniosas, difamatórias, preconceituosas ou que denigram a imagem de terceiros.
- Como autor, você é responsável pelas consequências legais e sociais do seu texto;
- Reserva o direito de retirar do ar o comentário que, após sua publicação, comprove-se ter desrespeitado alguma das regras estipuladas.
МØDЄRΑDØRЄS