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domingo, 26 de maio de 2019

Acho que me sinto como



Eu acho que sinto que ninguém é honesto e verdadeiro; que todos estão mentindo para se tornarem completos. Eu acho que sinto que eu também sou assim.

Eu acho que sinto que as coisas boas foram embora e que os pesos das minhas preocupações são demais para suportar.  Eu acho que me lembro desse sonho que eu tinha, de que o amor iria nos salvar de um mundo que enlouqueceu ainda me pergunto: O que aconteceu com aquilo.

Mas eu sei que estou aberto, eu sei que sou livre e sempre deixarei a esperança entrar onde quer que eu esteja.

Eu acho que me sinto como se a piada estivesse perdendo a graça e o futuro desaparecendo e o passado pausado.


Mas acho que senti como se quisesse desistir hoje.


domingo, 8 de maio de 2016

Sobre o Perdão: “Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados. (Isaías: 43.25).


Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente... 
Efésios 4:32

Era Julho de 2004 quando o sumo pontífice o Papa João Paulo II estava em seu ministério e surpreendeu o mundo com um pedido de perdão, ele solicitava perdão à sociedade pelos hediondos crimes praticados por alguns líderes da igreja nos dias medievais, e mesmo antes, e depois, as chagas das cruzadas, o terrível tribunal da Santa Sé e todas as outras investidas que a fé cega.

Não era a Igreja, eram pessoas que momentaneamente administravam a organização e esteve repassando momentos muitos dolorosos da história da humanidade.

O que desejamos ressaltar é a coragem deste homem notável que descia da posição de Papa para a de uma criatura comum, suplicando o perdão de que todos necessitamos.

Posteriormente depois de ter sido vítima de um crime que por pouco não lhe roubou a vida ele novamente surpreendeu o mundo visitando a prisão para perdoar aquele jovem fanático que em plena praça de São Pedro desejou extingui-lhe a vida.

João Paulo II perdoou Ali Agca, logo após o atentado, dentro da ambulância que o transportava a alta velocidade até ao Hospital Gemelli, pouco antes de perder os sentidos e quando julgava que ia morrer.

O papa em seu livro “Memória e Identidade” dedicou um capítulo, o epílogo, sobre o atentado e contou que na ambulância falou ao cardeal Dom Stanislaw que tinha perdoado o autor do atentado.

Este exemplo do homem que se tornou um verdadeiro apostolo do cristianismos católico, chama-nos atenção para as horas que vivemos na terra, horas de ressentimento, de individualismo, de loucura coletiva.

Sempre me reporto a um pensador inglês que a aproximadamente 250 anos proferiu esta frase "a criatura do meu tempo [portanto daquela época] perdeu o interesse em Deus" hoje para fazer esse Thomas Hardy nós dirianos que após perder o interesse em Deus a criatura humana perdeu a si mesma, porque perdeu o endereço do seu comportamento.
Observamos a luta desenfreada pelo poder, a loucura que se estende nas paixões asselvajadas no primarismo, em que grande parcela da humanidade predomina, notamos a sexolatria desvairada, já não são mais necessidades biológicas, são tormentos eróticos. A fuga desesperada para toxicomania para o alcoolismo para o tabagismo e como consequência, a violência que é um monstro assustador e da qual todos temos receio. E ao lado desses tormentos, nas via publicas e as nações, como vem ocorrendo nesses dias tumultuosos em que o mundo estertora ante as ameaças fanáticas do denominado Estado Islâmico.

Alargando-se ainda mais o contagio terrível da AIDS que já ultrapassam 42 milhões de pessoas infectadas no mundo. E no Brasil somam mais de 600 mil casos segundo dados do Departamento de DST do Governo e ao lado dessas ameaças, a nossa mente em desalinho se atormenta.

Precisamos fazer uma viagem para recuperar nossos parâmetros. E desses parâmetros o amor, que é uma das manifestações mais belas do perdão. Todavia, sempre quando falamos a respeito do perdão as pessoas inadvertidas atribuem que o ato de perdoar é o ato de conivir e equivocam-se.

Ao perdoar-se o delito, de maneira nenhuma estamos a favor da sua execução, abrimos porta a reparação do delituoso. Deus não deseja a morte do pecador mas sim o desaparecimento do pecado, como muito bem afirmou Gandhi em outras palavras, não desejamos a morte do individuo, mas desejamos a morte do desejo que ele tem de matar.

Nós tentamos a guerra, e estabelecemos programa de vingança aperfeiçoados pela nossa tecnologia. Não estaria no momento de iniciarmos a nossa terapêutica do perdão?

Perdão a todas as ofensas, o Papa tentou, libertar-se das ofensas de seus ancestrais e a sociedade aplaudiu, Não seria a hora de aplicar nosso perdão pessoal ao quem nos ofendes e nos criam embaraços?

A proposta de Jesus é amai-vos uns aos outros a atualidade nos impõem armarmos uns contra os outros.

Fonte: Encontro com Divaldo - Doutrina espírita publicada em 1 de abril de 2016.

Jornal Folha de SP. 15/06/2004 - 13h19
João Paulo 2º pede desculpas pela Inquisição.

Boletim epidemiológico 2013 - Aids no Brasil