História



A Origem: Do Cristianismo Primitivo aos tempos de Rivail.



Século I depois de Cristo - Inácio foi bispo da cidade de Antioquia da Síria entre 68 e 107 d. C. Discípulo do apóstolo João, foi sucessor de São Pedrona igreja em Antioquia fundada pelo próprio apóstolo e segundo Orígenes teria sido o segundo bispo da cidade. Santo Inácio foi detido pelas autoridades e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu, e foi martirizado por leões. Conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, Orígenes conta como foi o martírio do apóstolo Pedro em Roma: 

"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo". 


Orígenes Adamâncio, cognominado Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesaréia ou ainda Orígenes o Cristão. Foi um teólogo, filósofo neoplatônico patrístico (Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé) E é um dos grandes Padres Gregos. Um dos mais distintos pupilos de Amônio de Alexandria, Amônio Sacas, foi um grande filósofo grego de Alexandria, considerado como o fundador da escola neoplatônica. Orígenes assumiu, em 203, a direção da Escola Catequética de Alexandria - fundada por Panteno, que se havia convertido à mensagem de Cristo - atraindo muitos jovens estudantes pelo seu carisma, conhecimento e virtudes pessoais. Orígenes depois de ter também frequentado, desde 205, a escola de Amônio Sacas, fundador do neo-platonismo, apercebeu-se da necessidade do conhecimento apurado dos grandes filósofos. No decurso de uma viagem à Grécia, no ano de 230, foi ordenado sacerdote na Palestina pelos bispos Alexandre de Jerusalém e Teoctisto de Cesaréia. Orígenes foi um prolífico escritor cristão, de grande erudição, ligado à Escola Catequética de Alexandria, no período pré-niceno. Escreveu uma obra monumental no século II a respeito da reencarnação, no livro de João 3, 5:8 asseverando que Jesus era reencarnacionista e trazendo o dialogo com Nicodemos para provar que é necessário nascer de novo para entrar no reino dos céus.

A importância do Espírito Santo: 

«O Espírito sopra onde quer (Jo 3, 8). Isto significa que o Espírito é um ser substancial e não, como alguns afirmam uma simples força ou actividade de Deus sem existência individual. O Apóstolo São Paulo, depois de enumerar os dons do Espírito, prossegue: "um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um de acordo com a sua vontade" (1 Cor 12, 11). Portanto, se actua e distribui de acordo com a sua vontade, é um ser substancial activo, e não uma mera actividade ou manifestação.» — Fragm. in Jo. 37.,



Tertuliano escreveu a apologética, Agostinho as Confissões, Livros VII, X e XI - Jâmblico, Eusébio levantar-se iam como verdadeiros apóstolos futuros naquilo que a história da civilização passou a chamar apatristic, a doutrina dos pais da igreja cristã primitiva e o cristianismo a partir do dia 13 de julho de 313 passa ser tolerado pelo estado romano - Era dia 28 mês de outubro do ano 312. Um jovem general, a quem todas as tropas romanas da Bretanha e da Gália eram fiéis, marchava em direção a Roma para desafiar Maxêncio, outro postulante ao trono imperial. Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na sequência da sua vitória sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvia, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim: In hoc signo vinces - Sob este símbolo vencerás. De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. Esta narrativa tradicional não é hoje considerada um fato histórico, tratando-se antes da fusão de duas narrativas de fatos diversos encontrados na biografia de Constantino pelo bispo Eusébio de Cesaréia.

E ele colocou a cruz do mártir, para martirizar os inimigos. 


No momento em que o cristianismo tomou conta de Roma, a doutrina perdeu a sua pureza, aquela singeleza e o sacrifício como escreveu Eusébio: “O poder é amigo da desgraça” Os verdadeiros cristãos quando perseguidos eram portadores de mais ardor, do que quando se tornaram poderosos e perseguidores, a história avança, logo depois o filho de Constantino declara a religião cristã doutrina do estado, e a mensagem do homem da manjedoura vai sentar-se no trono do grande imperador para esmagar os adversários. Nesse período o império romano divide-se império do oriente com a capital Bizâncio o Constantinopla em homenagem ao imperador nasce o Império Bizantino e do ocidente permanecendo com capital em Roma, a vida da humanidade prossegue porque a lei de progresso é inexorável.


No ano de 552 o imperador Justiniano casado com uma das mulheres mais notáveis dos séculos - Teodora que era uma meretriz e se tornou a governante ao lado do imperador. Teodora havia sido elegida pelo imperador Justiniano pela sua beleza, pela sua inteligência, pela habilidade política e ele arrancou-a de um bordel, e colocou-a como cabeça do império, casando-se com ela, quando Teodora arrogante e temperamental começou a cantar o seu poder, as suas colegas segundo a história também começaram a espezinhá-la dizendo que ser meretriz é uma grande coisa, a nossa imperatriz veio do prostíbulo, também nós temos futuro e Teodora orgulhosa mandou mata-las a todas 550 prostitutas o povo que acreditava na reencarnação a qual o cristianismos confirmava começou a hostilizá-la: infeliz, ela terá que se reencarnar várias vezes para pagar o crime hediondo. Em meio a temas tão complexos, Teodora preocupava-se com uma questão muito específica. A reencarnação: Teodora não gostava da doutrina da reencarnação; porque a estadista poderosa tinha um passado e um lado obscuro. Ao se tornar imperatriz, Teodora abusou de seus poderes: mandou matar centenas de mulheres. Cortesãs, escravas, prostitutas sacerdotisas do paganismo que considerava rivais ou potencialmente perigosas para sua nova posição.

Depois de se aprofundar nos estudos religiosos, Teodora ficou com medo. Tinha pavor de reencarnar em circunstância penosa. Para resolver o problema, resolveu interferir neste ponto da doutrina cristã. Pediu ao marido imperador que providenciasse a legitimação de uma teologia que negasse a reencarnação acreditando que, assim, jamais teria de prestar contas a Lei. Não haveria mais reencarnação. O pecador seria purificado de seus erros com o perdão da Extrema Unção, pela confissão dos seus pecados e Teodora que agora governava metade do mundo, pediu ao marido apaixonado: Quando eu morrer torne a reencarnação uma doutrina abjeta, uma doutrina que deve ser repelida, uma heresia.
Teodora. Morreu no ano 548 e o marido entrou em depressão profunda, segundo a história nunca mais ele saiu do palácio. 

Quatro anos depois, ele reuniu o Segundo Concilio Ecumênico de Constantinopla (que acredita-se ter sido o Quinto Concílio Ecumênico da Igreja) realizado na cidade de Constantinopla (atual Istambul , Turquia) de 5 de maio a 2 de junho do ano 553., que o Papa de Roma não aprovou, mas Justiniano levou adiante, e a primeira proposta  foi, tornar heréticas, as doutrinas de Orígenes que eram as doutrinas da reencarnação, por 3 votos a 2 a reencarnação e Orígenes foram banidos do cristianismo e desde aquele momento a teologia católica, passou a dizer que as doutrinas de Orígenes eram heresias, proibindo que se acreditasse na reencarnação, aqueles passaram a ser perseguidos, e os últimos, foram os franceses, os espanhóis que foram levados a fogueira no século 19.




Quando se acreditou a que a reencarnação havia desaparecida sem nunca deixado de ser a alma da cultura histórica da humanidade foi nesse transe quando o cristianismo se transformou em doutrina, plena e potenciaria do estado, quando o materialismo começou a dominar as almas e a mística religiosa cansada de esmagar foi relegada com desdém pela cultura, que a terra tremeu espiritualmente no século 19 e que os imortais que jamais deixaram de se comunicar com os homens, formaram uma legião e invadiram a terra começando na noite de 31 de março 1848 em Hydesville um lugarejo do estado de Nova York. Quando duas meninas de 14 e 16 anos sem poderem dormir mantiveram contato epistolar, uma carta através de sinais com um ser que batia nas paredes, na porta, na cama, no teto, no piso, até que uma delas disse: Já sei, amanhã é 1° de abril e é alguém que está brincando conosco. 

E as pancadas repetiram-se na cabeceira da cama, então a menina mais velha Keit Fox: Será que tu és o homem do pé rachado? Então se tu és o senhor do pé rachado da uma pancada e se não és das duas. Duas pancadas abalaram todo quarto, ficaram mais apavoradas. Quem podia ser? E através de sinais - sim, não, talvez, se pode estabelecer que fosse alguém que havia vivido ali, no dia seguinte o lugarejo acordou, a família Fox não havia podido dormir então o vizinho que era muito inteligente, disse: façamos o seguinte, iremos dizendo o alfabeto e na letra que você quiser você bate, então formamos palavras, e se escreveu o seguinte: Meu nome é Charles B Rosma e narra que era um bom farinheiro, um vendedor ambulante que em 1842 havia passado por ali e foi agasalhado pela família Mr. e Mrs. Bell eles assassinaram-me, roubaram-me 500 dólares, e enterraram-me no porão, de imediato as pessoas correrão ao porão e começaram a cavar, mas não encontraram o cadáver, então se lembraram de que sim, seis anos antes um casal habitará aquela casa, e subitamente desapareceram e ninguém nunca soube, e a partir daí a casa ficou mal assombrada, somente mais tarde no ano de 1905, 57 anos depois, o mistério pode ser desfeito, porque houve uma tempestade e no porão, uma parede falsa caiu, era uma porta, e entre a porta e a parede estava o esqueleto ósseo de um homem com um punhal ao lado, confirmando a história de Charles B Rosma.
De qualquer forma, o fato chamou a atenção dos homens de ciência da época, constituindo-se, em 1851, em New York, uma comissão, sob a presidência do juiz John Worth Edmonds, para estudar os fenômenos. Em 1.º de agosto de 1853, o "New York Courier" publicava os primeiros trabalhos dessa comissão, o que provocou grande espanto nos meios culturais de então. Cinco dias depois, isto é, a 6-8-53, declarava o juiz Edmonds no jornal "New York Herald", o seguinte:

"Comecei a investigação convencido do insucesso e disposto a torná-la pública no caso de uma impostura. Mas chegando à conclusão diferente, mostro-me no dever de declarar os resultados seguros de minhas pesquisas."


É interessante observar que sua filha Laura, de apenas nove anos de idade, desenvolveu a rara faculdade denominada poliglota ou xenoglossia, chegando a falar nove ou dez línguas, que lhe eram desconhecidas.



Esses fenômenos abalaram totalmente a América, e transferiram-se para Europa, mas o que é mais fantástico, é que nesse mesmo dia 31 de março de 1848 na cidade de Londres por volta das 10 horas da manhã um homem extraordinário esta apresentando um livro que se chama Manifesto Comunista, é o financista economista filosofo Karl Marx nessa obra ele lança o materialismo dialético, e gargalha de Deus, “As religiões são o ópio das massas” e tinha razão, porque a religião dominante dizia aos trabalhadores rurais, ao povo, tenha paciência tenha misericórdia dos poderosos e vocês ganharão o céu, mas quando os poderosos morriam celebravam missa de corpo presente, mas mandavam também para o céu das tradições, Karl Marx não teve papas na língua, é um ópio, é uma mentira, é uma ilusão, libertemos das religiões, e surge uma onda materialista, nessa noite os imortais iniciam a era espiritista para que a ciência comprovasse a sobrevivência da alma e viesse uma religião que não é Opiassea, uma religião de responsabilidade de cada consciência. Os fenômenos mediúnicos viajam para Europa, entram em Londres por Sausalito o grande porto, desse ao continente, e vão habitar em Paris.


Paris dos anos 50; Paris da futilidade; Paris a cidade da Luz; Paris da imperatriz Eugênia e do imperador Fraz Xaver Winterhalter Napoleão III – sobrinho neto de Napoleão Bonaparte. Eugênia amava tanto a frança e era tão vaidosa que trocava de traje três vezes ao dia e lança a moda do vestido trapézio. É nessa corte que vai aparecer um rapaz da escócia no ano de 1850.



Daniel Dunglas Home foi um espiritualista escocês, famoso por seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, e manipular fogo. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era Vitoriana o maior reinado da história e sem nunca ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude. Em 1855, em uma viagem financiada por espiritualistas americanos, ele foi à Inglaterra. Ele é descrito nessa época como alto e magro, com olhos azuis e cabelo ruivo, vestido displicentemente e com uma séria doença pulmonar. 

Daniel Home fazia sessões para pessoas notáveis a plena luz do dia e produzia fenômenos tais como mover objetos à distância (Doyle 1926: volume 1, 188-192). Sua fama cresceu, impulsionada particularmente pelos seus extraordinários feitos de levitação. William Crookes alegou saber de mais de 50 ocasiões nas quais Home tinha levitado em muitas a uma altura de um metro e meio a dois metros do solo e "a plena luz do dia" (Doyle 1926: volume 1, 195-197). Talvez os feitos mais comuns fossem como esse, relatado por Frank Podmore: "Todos o vimos elevar-se do chão até uma altura de um metro e oitenta, ficar lá por cerca de dez segundos e, depois, descer vagarosamente" (Podmore 1902, p. 254).

Nos anos seguintes ele viajou pela Europa continental, sempre como convidado de patrocinadores ricos. Em Paris ele foi convocado para desempenhar uma sessão para Napoleão III. E ali no Palácio na sala do trono ele faz as mesas moveram-se as cortinas flutuarem no ar. Uma mesa de jacarandá pesando 80 quilos forrados com uma obra de tapeçaria, dois castiçais de prata com velas acesas Daniel esta em uma cadeira sentado, “pálido da cor da morte” escreveu a princesa Paulina de Metternich. Ele também em outra ocasião haverá apresentado para a Rainha Sofia da Holanda que escreveu sobre a experiência:

 "Eu o vi quatro vezes... vi um sino dourado pesado movendo-se sozinho de uma pessoa para outra, vi meu lenço mover-se sozinho e retornar para mim com um laço… Ele mesmo é um jovem pálido, doentio e bastante bonito, mas sem uma aparência ou qualquer coisa que pudesse quer fascinar quer assustar alguém. É maravilhoso. Eu me sinto tão feliz de ter visto isso…"


No palácio quando a mesa levanta-se e se dobra diante do imperador, mas de uma forma curiosa, à medida que a mesa se dobra, seria de esperar que a toalha continua-se no fio aprumo pela lei de gravidade, mas à medida que a mesa se dobra a toalha também e seria de esperar que a chama da vela, à medida que a vela dobra a chama ficasse na direção da gravidade a chama também se dobra como se tudo tivesse petrificado. O imperador Napoleão que usava sapatos muito altos porque ele era chamado de Napoleão Pequeno, Napoleão Carbonado fica maravilhado quando Daniel diz a imperatriz: “Por favor, majestade coloque a mão embaixo da mesa e terá uma surpresa”. A imperatriz Eugênia coloca e dá um grito, e diz ao marido: Segure! Ele põe a mão e diz: é verdade, é meu sogro. E todos perguntam: Majestade como sabe que é a mão do seu sogroporque meu sogro perdeu o polegar direito na guerra e a mão que estou apertando tem apenas quatro dedos.
A sessão prossegue e Eugênia entusiasmada diz: “Meu deus” um papel flutua no ar, e desse com o autografo de Napoleão. Então Daniel levanta-se, a lareira esta acesa é mês de fevereiro ainda resto de inverno, ele então se dobra sobre as labaredas e lava o rosto com as chamas, as pessoas ao redor ficam congeladas de medo. Napoleão diz a Daniel jogue esse papel no fogo, Daniel passa a mão no papel e joga no fogo, e não queima. Chega a uma distância de cinco metros e diz: Pode queimar, o papel queima. A princesa Paulina de Metternich, casada com o príncipe Austríaco autor da Santa Aliança da governança de paz entre três países em guerra. Paulina faz uma carta a sua irmã contando o que se passou naquela noite, que é o mais belo documento histórico da mediunidade de Daniel Dunglas Home antes que o fenômeno espírita de Allan Kardec tomasse conta da frança. É nesse intervalo que no mês de abril Daniel tem ocasião de dizer que os espíritos iriam lhe dar férias por um ano, e que no dia 21 de abril de 1852 eles estarariam de volta.  Naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude, mas essas jamais foram comprovadas.
Dia 21 de abril de 1852 pela manhã o barão embaixador do imperador bate a porta das instalações de Daniel: Sua majestade mandou perguntar se os espíritos já voltaram. Já sim, já estão de volta redargui Home.

Mais tarde os fenômenos das mesas girantes tomam conta da França as mesas saltitam, e na ultima terça feira de maio de 1855 o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail emérito discípulo de Pestalozzi vai observar o fenômeno, ele era magnetizador era agnóstico (na visão popular agnóstico é alguém que não crê, mas também não duvida da existência de um Deus, já o ateu não crê na existência de Deus) Rivail nasceu em lar católico estudou com mestres protestantes, e optou por ser livre pensador. Pai da pedagogia moderna da cultura francesa havia publicado obras magistrais de matemática, química, astronomia, e verbos irregulares franceses entre outros. Escreveu programa para a grande Universidade de Soborne foi homenageado pela Universidade de Ahas. Ele vai observar os fenômenos atendendo a solicitação de um segundo amigo Fortier, e oberva que realmente as mesas se movimentam: deveria ser magnetismo ou eletricidade, a eletricidade estava engatinhado. Ele observa os movimentos da mesa, a mesinha parece adquirir sensibilidade, e ele por fim declara não poder acreditar que uma mesa que não tem cérebro nem nervos possa pensar então a mesinha bate em sinais, mas não é a mesa que pensa, são os espíritos dos imortais que viveram na terra, começava agora a era do consolador que Jesus prometera, porque ele volta à residência da senhora Prenamezon ali ele conhece um homem notável que havia chegado da Martinica, e ele disse que aquilo era muito comum na Martinica e que teria duas meninas que conseguem agitar a mesa, e ter 58 cadernos de perguntas e respostas, era o senhor Sr. Bodan e ele o convida para uma reunião na sua casa ao senhor professor Rivail, para que ele vá La investigar com as meninas, estabelece-se a ponte e o professor Rivail começa e estudar esses fenômenos de uma mesa que não tem cérebro, mas responde: Matemática, física, química, linguística, com mais precisão do que muitos sábios, por fim no mês de junho no ano seguinte 1856, na mesa de estudos, através de uma outra jovenzinha de 15 anos, Jafé. Ele recebe uma psicografia chamando-o de Allan Kardec que dizia que eles foram amigos na frança quando a França era chamada Gálias quando Julio Cesar invadiu as Galias tu eras um sarcedote Tróida, eras vegetariano, eras reencarnacionista, e nós adorávamos o Deus da fraternidade que chamava-mos Dispater tu te chamavas Allan Kardec e eu Sefiro éramos amigos. O professor Rivail achou aqui tão simpático, e logo depois a mensagem continua “o machada esta no tronco das árvores, arvores velha carcomida que deve ser cortada para que nasça a arvore da esperança e tu foste convidado. Ante a gravidade do convite o professor pergunta: e seu eu fracassar? Outro te substituirá, porque as leis de Deus não dependem de pessoas, ele afadga-se mergulha num oceano imenso, mantém contato com médium, vai criando palavras. Aquele que é portador da sensibilidade, palavra latina ele esta no meio do mundo transcendental para o mundo físico, essa força é uma faculdade semelhante a inteligência, mediunidade não é um dom, não é uma graça, não é um carisma, não é um privilégio, é uma faculdade da alma, que o corpo reveste de células, para permitir a comunicação.
E no dia 18 de abril de 1857 entre nove e onze oras da manha, no coração de Paris, em uma galeria, em uma pequenina livraria do senhor Danthor, que lhe prometeu publicar o livro, mais morreu, morreu antes e a viúva Melania Danthor cumpriu a promessa de publicar a obra do senhor Rivail. Ele colocou o nome Allan Kardec com muita sabedoria. Qual a razão? Se ele coloca-se Le Professor Rivail as pessoas iriam comprar o livro por causa do autor, e o livro passaria a ficar famoso porque o escritor era uma personalidade de alta inteligência, mas um nome anônimo o livro será examinado pelo seu conteúdo, e ninguém sabe quem é o autor para que a obra pudesse sobreviver sem depender de criaturas, deveria ter um conteúdo superior e por isso ele assinou Allan Kardec que ninguém sabia quem era. Nessa mesma manhã um jovem o maior astrônomo da Europa, Nicolau Camilo Flamarion que era cliente da livraria Dante no pale roiale, entra na livraria e pergunta o que nós temos de novo? Ela disse Le livre des Esprits. Nicolau pega o livro e se sensibiliza, mas este aqui era exatamente o que ele pensava, ele havia escrito uma obra: Urânia a respeito da vida em outros mundos, ele havia estudado as estrelas e era amante do universo e se questiona tão curiosa obra e quem é este Allan Kardec? Que felicidade professor porque Allan Kardec aqui está, e apresentou a Flamarion o emérito futuro codificador do espiritismo. Os dois amigos apertaram as mãos, Allan Kardec refaz a obra publica uma segunda edição em 1019 questões apresenta o mais notável conjunto de filosofia de que se tem conhecimento falando a respeito de Jesus consolador. Qual o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu, para servirmos de modelo e guia? Quest – 625. E os espíritos redarguem com a resposta mais concisa da filosofia universal: Jesus.
O espiritismo é a doutrina que crava suas raízes na ética moral do evangelho de Jesus a ética mais perfeita que a humanidade conhece, logo depois no ano imediato 1858 começa a publicar a Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos) mensalmente. 1861 apresenta o livro dos médiuns o mais perfeito tratado de paranormalidade humana. Em 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo. O cristo consolador, aquele que viria para repetir às lições de Jesus, e dizer coisas novas, em 1865 a obra A Justiça Divina Segundo o Espiritismo. 1868 A Gênese – estudando a gênese planetária a gênese da evolução humana, os textos mais complexos do evangelho de Jesus. 31 de março 1869 entre 11 horas e meio dia depois de atender a um caixeiro que veio comprar a revista ele rodopia e tomba morto. E no dia 2 de abril de 1869 no momento em que o corpo de Allan Kardec descia à sepultura Nicolau dizia em um discurso memorável “Eu sei que tu estas aqui, a semelhança dos raios ultravermelho e infra, violetas que nos não vemos, mas que estão tu também estas, Oh mestre velai por nós”. Era aquele amigo de primeira hora que se despedia do mestre e nome dos espíritos do mundo,
O Consolador já estava na terra, aquele que viria repetir as lições do mestre, aquele que diria coisas novas, quando a ciência tivesse condições de explicar o fenômeno biológico da reencarnação através da embriogenia, da embriologia. Quando a física quântica pudesse demonstrar que vivemos em um mundo de ideias de ondas e de vibrações, de espaços vazios e microparticulas.
O espiritismo chegou e trouxe Jesus sem as aparências poderosas da terra, em que fala suavemente: “Eu vos trago a minha paz, eu não a dou como o mundo a oferece, eu dou-a como somente eu posso dar”. João 14; 27. É a paz que vem de dentro, aquele que a recebe nunca mais é o mesmo, porque os tumultos do mundo não conseguem arranca-la do coração, Hoje recordamos Jesus atendendo as misérias humanas, para poder colocar a semente da verdade no solo dos corações.
O médium Divaldo Franco teve oportunidade de asseverar que espiritismo não veio para curar as doenças, veio para concertar almas, porque as almas saudáveis terão corpos sadios, ele veio para darmos a saúde integral, de dentro para fora, porque o sofrimento faz parte da existência humana sem exceções, Jesus que é o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu, ensinou-nos a sofrer sem merecer o sofrimento, a lei de causa e efeito não funcionou para ele, porque toda causa gera efeito, todo efeito inteligente vem de uma causa inteligente. Mas porque ele sofreu, para pagar pelos pecados da humanidade? Não, para doar-se por um ato de amor. Jesus sofreu para nos ensinar a ter coragem na hora do nosso testemunho quando tivermos sofrendo, podemos refletir que se Jesus sem culpa nos ensejou a plenitude, nós que somos uma noite de tormentos e de pecados, devemos e merecemos necessariamente, a dor que nos expunge, porque ela vai depurar-nos. Os metais ficam puros nas labaredas crepitantes, o barro se torna resistente na fornalha, e o ser humano adquire dignidade no ardor das provações. O espiritismo vem para nos dar coragem para enfrentar à dor, para que superaremos as injunções que terminam em dor, então hoje quando há tanta dor na terra tantas aflições e angustias Jesus diz: “Bem aventurados os pobres pelo espírito porque eles herdarão os céus” Mateus 5:3. Os pobres pelo espírito são aqueles pobres de egoísmos de avareza de rancor de orgulho neste mundo rico de presunçosos, de equivocados. Então bem aventurados os pobres nesse mundo rico de miseráveis, bem aventurado aqueles que são pobres da vida negativa e ricos da paz de Deus eles herdarão a terra. Nesta hora Jesus volta, e sua voz afável repete no âmago de nossos sentimentos. “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado” Mateus 6:33, “Recebei de mim que sou manço e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Tomai o meu fardo que leve, recebei o meu julgo que é suave e vinde a mim vós que chorais” – Mateus 11:28;29;30 (FRANCO. Divaldo Pereira – Jesus e as problemáticas da humanidade).



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