quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Sermão da Montanha IV

     Amélia Rodrigues (educadoraescritorateatróloga e poetisa brasileira) analisando essa maravilhosa sinfonia que é o Sermão da Montanha, entrelaça considerações muito especiais, ela afirma, por exemplo, que no evangelho diz:

Jesus subindo a montanha abriu a sua boca e começou a falar” em outro evangelho assevera que: “Descendo a montanha ele parou abriu sua boca e começou a falar”.

   Que importa, se ele estava subindo ou se ele estava descendo, importa que em determinado lugar ele parou e abrindo a sua boca ofereceu-nos, esse canto incomparável de beleza, ainda segundo ela a humanidade Jamais ficaria como antes, porque antes era apologia do poder, a força daquele que podia esmagar os outros, chamados, os povileus, os camponeses, as gentes nunca dispunham de oportunidades, Jesus é Zenith e Nadir na evolução da humanidade. Ele chega como o fiel da balança, não pende, nem para o lado do poder nem para o lado da miséria, porque ele é o amor inefável, e o amor ama sempre.





      Então o Sermão da montanha, é uma carta dos direitos humanos. O admirável professor Huberto Rohden, o grande místico brasileiro, que foi sarcedote católico, foi pastor protestante, e adentrou-se pelos mecanismos da mística oriental, da índia, ele é portador de imagens de rica beleza, e diz que o sermão da montanha, é a plataforma do reino de Deus,

     Então o Sermão da Montanha, é a plataforma, aquela que nos vai dar a ideia exata da política do reino de Deus, é uma plataforma cheia de mestria e de ternura, porque todos os seus itens estão baseados no ΔΜØR, Essa linguagem do amor é a definidora de rumos, antes era o olho por olho o dente por dente, ainda hoje, mas... Apareceu o sol nascente do amor, e com essa mensagem feita de beleza ouve uma mudança na psicosfera da terra, mesmo que as criaturas permaneçam teimosas, renitentes, mas há uma saída. Anteriormente não se conhecia a saída, mas depois de Jesus, nós sabemos a saída, não nos equivoquemos que a vida física é transitória, e todos nós cada momento que passa mais próximo estamos da morte, a maneira pela qual nós morremos é de secundaria importância, o fenômeno da morte é inevitável, e foi exatamente isso que Jesus nos veio ensinar, que nos preparemos de tal forma, que exultemos depois na passagem do além-túmulo, como a lagarta que se faz borboleta.


A Ciência tem pesquisado, quando nós vemos por exemplo homens da talha do doutor Francis Sellers Collins uma das maiores personalidades em genética no mundo, um dos cientistas mais respeitado em toda humanidade,  o doutor Francis Collins administrou o projeto Genoma Humano, por aproximadamente vinte anos, ele era responsável por cinquenta universidades, que trabalhavam para decodificar o genoma humano, e logo no mês de julho do ano 2000, no salão leste da Casa Branca em um dia de muito calor em Washington o presidente Bill Clinton esta diante de uma cadeia mundial de televisão para apresentar a maior conquista do encerramento do século 20, que foi a decodificação do genoma humano ele começa seu discurso dizendo, conforme o narrador: 


"Agora nós sabemos como é que Deus criou a Vida, graças à decodificação do genoma humano. Nesse genoma nós temos toda a história da evolução, as mutações, as transformações, o destino, esse processo normal de alteração, até a conquista da consciência, agora nós sabemos como é que Deus trabalhou para que tivéssemos vida". 


     O Doutor Collins refere que não sentiu nenhum constrangimento ao ouvir, porque era muito elegante aos cientistas do século anterior, adotarem uma postura materialista, ai tem muita gente que por falta de cultura se diz ateu, porque se reconhece atoa, mas, ali ele estava diante de uns dos homens mais notáveis do século 20, do outro lado um representante de uma rede de laboratórios que havia financiado a pesquisa de milhões de dólares, então diz o doutor Collins:


Eu não me senti constrangido porque eu sou teista, e eu encontro na história do no genoma humano a presença de Deus, equacionando o grave problema do evolucionismo.

     As doutrinas ancestrais do espiritualismo apresentava o criacionismo, particularmente no ocidente, o criacionismo bíblico – Deus toma de um pouco de barro e faz o ser humano, mas agora sim nós podíamos acompanhar essa evolução estudando o genoma, lenta, cuidadosamente, e constatar que houve o criacionismo, mas não pegar o barro e transforma-lo num ser vivente. Deus é o autor do Psiquismo, é o autor da essência, esta que vai aparecer nas primeiras moléculas, moléculas que se vão desdobrando e tornando-se mais complexas, na razão do tempo dos fatores mesológicos, filogenéticos da hereditariedade, até atingir o homovirtualys, que somo nós, vivemos agora na era da comunicação virtual, atingimos outro patamar, mas tudo isso está escrito em nosso código genético, como também, estão escritas as doenças que vamos ter, está tudo previsto no código genético, e é tão fascinante essa descoberta, que o doutor Collins diz que se fizermos uma pesquisa utilizando do nosso genoma, a respeito do que nos vai assentir no futuro, nós poderíamos tomar medidas acautelatórias, mas temporárias porque vai chegar o momento de morrer que é uma fatalidade.

     Mas teríamos um grave problema ético se, por exemplo, um jovem de vinte anos, faz seu mapa genético para os próximos trinta anos, vai encontrar que mai ou menos aos trinta e oito vai ter uma parada cardíaca, ou um câncer, como é que vai ser sua vida? Torna-se um transtorno.

     Então a ciência não pode ir além, porque tem seus limites, agora vem Allan Kardec e assevera que o espiritismo marcha ao lado da ciência, mas não se detém onde a ciência para, porque a ciência estuda os efeitos o espiritismo remonta as causas, teremos que ir a essa energia que Aristóteles chamava: Actus Purus de Deus, a atividade primitiva, atividade mais pura, mas esta revelação do genoma que fez? Levou os cientistas a Deus, porque a tese de Charles Darwin do evolucionismo parte de um certo ponto, quando já existe vida, o criacionismo é a base da vida, e o espiritismo é o pondo de relação entre o sopro, halito divino, fluido cósmico universal, e a condensação da matéria, e o processo evolutivo, daí o genoma humano confirma a tese evolucionista, a tese criacionista e abre um espaço fascinante para crer em Deus, e ter a certeza de que a morte não interrompe a vida, registrado no seu livro: A identidade de Deus – Francis Collins, revelando a grandeza desse cientista que também é pastor que não esta vinculado a nenhuma religião porque Deus não cabe dentro de uma igreja, porque Deus é a totalidade. Isso nos oferece um otimismo extraordinário, e ao lado dele outro geneta do comportamento que tem ocasião de dizer que na análise do DNA se pode encontrar as respostas da vida, nesse pequenino DNA, Naquele do genoma foram 3 bilhões, de letras, 3.000.000.000 classificaram como letras, 3 bilhões de letras pares, para nos dar uma ideia, era só fazer uma pilha dessas letras que daria um edifício de 58 andares, se alguém fosse ler o código genético sem parar, dia e noite, gastaria 32 anos para ser o genoma humano.

   Enfim no ano 2002 sai à edição completa a respeito da história da nossa historiografia evolutiva. Já o Doutor Dean Hamer, geneticista do comportamento, tem a coragem de dizer: Eu encontrei o gene de Deus, gene VMAT2. A ciência pensava que nós tínhamos cerca de  100mil genes, mas depois da decodificação constatou-se que nós possuímos unicamente 35 mil então doutor Hamer diz que nós temos que crer em Deus é genético.

   Então que maravilhosa é esta certeza do SER que somos, o nosso amor deve ir de encontro ao ser e não a forma, o corpo é magnífico, mas como agente ama a esse jumentinho como falava são Francisco. Mas é um amor transitório, amor de gratidão ou ele vai consumir-se ou vai transformar-se em pólen de vida.

    Daí o doutor Hamer assevera com uma propriedade luminifera : Nós temos o gene de Deus, crer em Deus é um fenômeno hereditário, nós temos genes que facilitam que pensemos em Deus.
Diante disso nós vivemos a era da crença natural em Deus.

   Robert Shelton, na sua tese ele diz que existe uma força invisível no universo. Que definição bonita de Deus, presente, mas não vista, existe uma força invisível que carreia as informações por todo o universoooo o que levou ao mais notável cientista vivo na astronáutica o notável pai de uma ciência revolucionário na matemática, todo paralitico move apenas um dedo para se comunicar,

"Quando uma borboleta levanta as assas em qualquer lugar do mundo, isso muda o universo".

O suave mover das asas de uma borboleta, estamos nesse contexto interdependemos, fazemos parte do mesmo universo, somos importantes, ninguém neste século tem mais desculpa de dizer: Quem sou eu? Somos filhos de Deus.






Palestra proferida pelo orados espírita Divaldo Franco.

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